CROMOSSOMOS HUMANOS
O QUE É CITOGENÉTICA?
- Citogenética é a parte da genética que estuda os cromossomos.
- Em 1956 descobriu o número correto de cromossomos no homem.
- Para facilitar o estudo, construiu-se uma espécie de mapa, agrupando os cromossomos em ordem de tamanho e posição dos centrômeros.
- Esse mapa recebe o nome de cariótipo.
O QUE É UM CROMOSSOMO?
É uma molécula de DNA muito longa empacotada com proteína, facilmente visualizada ao microscópio nas células em divisão.
- Nas células humanas existem 23 partes de cromossomos.
- Homólogos: dois cromossomos iguais, porém um de origem materna e outro de origem paterna.
TIPOS DE CROMOSSOMOS
AUTOSSÔMICOS: cromossomos que não identificam sexo (1 ao 22)
SEXUAIS: responsáveis pela determinação sexual (X e Y)
CARIÓTIPO
O QUE É CITOGENÉTICA?
- Citogenética é a parte da genética que estuda os cromossomos.
- Em 1956 descobriu o número correto de cromossomos no homem.
- Para facilitar o estudo, construiu-se uma espécie de mapa, agrupando os cromossomos em ordem de tamanho e posição dos centrômeros.
- Esse mapa recebe o nome de cariótipo.
O QUE É UM CROMOSSOMO?
É uma molécula de DNA muito longa empacotada com proteína, facilmente visualizada ao microscópio nas células em divisão.
- Nas células humanas existem 23 partes de cromossomos.
- Homólogos: dois cromossomos iguais, porém um de origem materna e outro de origem paterna.
TIPOS DE CROMOSSOMOS
AUTOSSÔMICOS: cromossomos que não identificam sexo (1 ao 22)
SEXUAIS: responsáveis pela determinação sexual (X e Y)
CARIÓTIPO
INDICAÇÕES CLÍNICAS PARA CITOGENÉTICA
- Anomalias congênitas múltiplas associadas a RM;
- RM ou de crescimento não explicado;
- Infertilidade;
- Amenorréia primária;
- Genitária ambígua;
- Abortos espontâneos múltiplos;
- Morte neonatal e natimortos em associação com defeitos congênitos;
- Diagnóstico pré-natal;
- Doenças onco-hematológicas.
TÉCNICAS CITOGENÉTICAS REALIZADAS NO LABORATÓRIO
- Amostras: sangue periférico, medula óssea, cultura de fibroblastos de líquido amniótico e vilosidades coriônicas.
- Culturas: meio apropriado para o crescimento celular que se deseja estudar, condições da estufa e tempo.
- Coleta: quantidade e tempo da colchicina e da solução hipotônica, fixador (ácido acético e metanol).
- Lâminas: pingar de 3 a 4 lâminas para análise. Avaliar na lâmina em convencional (corante Giemsa) o índice mitótico e qualidade das metáfases. Após 3 a 4 dias realizar o procedimentos de banda G nas lâminas restantes e analisar detalhadamente as regiões de cada cromossomo pelo padrão de bandas.
CULTURA DE SANGUE PERIFÉRICO
O meio de cultura contém fito-hemaglutinina - que estimula a divisão dos linfócitos.
Sangue coletado em heparina e colocado em um meio de cultura.
ESTUFA
72 horas para divisão das células
Colchicina - inibir a formação dos fusos e pára a mitose na metáfase.
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA
Rompe a membrana nuclear e espalha os cromossomos.
FIXADOR
PREPARO DAS LÂMINAS
AVALIAÇÃO DA CULTURA
CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
Os cromossomos humanos classificam-se segundo a posição do centrômero em três tipos:
METACÊNTRICOS: centrômero mais ou menos central e braços de comprimento aproximadamente igual.
SUBMETACÊNTRICOS: com um centrômero excêntrico e braços de comprimento nitidamente diferentes.
ACROCÊNTRICOS: centrômero próximo a uma extremidade.
Maior para o menor - cromossomos 1, 2 e 3 - cromossomos 21, 22 e Y
LANDMARKS
São pontos de referência - centrômeros, telômeros e bandas especificas;
As bandas mais escuras são ricas em AT e replicação tardia;
As mais claras são ricas em GC, replicação mais rápida.
NOMENCLATURA DAS BANDAS CROMOSSÔMICAS
BANDAS, SUB-BANDAS E REGIÕES são numeradas do centrômero - telômero.
"BANDEAMENTO" DEFINIÇÃO
Uma "banda" é definida como aquela parte do cromossomo claramente distinguível do seu segmento adjacente por ser mais clara ou mais escura, após a aplicação de uma das técnicas de bandeamento.
Bandas escuras por um método podem ser claras por outro. Os cromossomos são visualizados como uma série continua de bandas claras e escuras não havendo interbandas.
TÉCNICAS DE BANDAS
- BANDA G - produzidas por tratamento com Trípsina, detergentes, ou soluções salinas aquecidas, seguidas de coloração com Giemsa ou Wrigth;
- BANDA R - produzidas por exposição a soluções salinas muito aquecidas seguida de coloração Giemsa (reversa banda G);
- BANDA Q - produzidas por coloração com quinacrina mostarda, padrões de bandas fluorescentes;
- BANDA C - produzidas por tratamentos múltiplos que incluem soluções ácidas, básicas e salinas aquecidas, seguidas de coloração Giemsa, cora regiões de heterocromatina constitutiva;
- BANDA NOR - regiões organizadoras de nucléolos produzidas por tratamento com prata;
- BANDA T - bandas teloméricas;
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL NA GENÉTICA
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL (DPN)
Coloração de várias disciplinas:
- Obstetrícia
- Ultra-sonografia
- Genética clínica
- Laboratório
- Psicologia
FINALIDADE DO DPN
Fornecer uma possibilidade de escolhas informadas a casais em risco de ter um filho com uma anomalia.
Dar apoio e reduzir a ansiedade.
Permitir que os casais iniciem uma gestação com o conhecimento de que a presença ou a ausência do distúrbio no feto pode ser confirmada por testes.
PRINCIPAIS MÉTODOS PARA O DPN
TÉCNICAS NÃO INVASIVAS:
Ultra-sonografia
Marcadores Bioquímicos
TÉCNICAS INVASIVAS:
Biópsia de Vilosidades Coriônicas
Amniocentese
Cordeocentese
ULTRA-SONOGRAFIA
Determinação da idade fetal
Determinação do sexo fetal
Determinação de gravidez múltipla
Movimentação fetal
Defeitos cardíacos
Defeitos de fechamento do tubo neural
Dispasias esqueléticas
Polidactilias e defeitos de membros
Malformações cranianas.
MARCADORES BIOQUÍMICOS
ALFA-FETOPROTEÍNA (AFP)
Proteína formada no saco vitelínico e depois no fígado fetal.
A dosagem deve ser realizada no soro materno entre a 16ª e a 18ª semanas de gestação.
Os resultados são comparados com uma faixa considerada normal em relação à idade gestacional.
TESTE TRIPLO
Dosa 3 marcadores sanguíneos e está disponível entre 15 e 20 semanas de idade gestacional, especialmente para as mulheres em risco de trissomias.
São:
- Alfa-fetoproteína (AFP)
- Estriol não-conjugado (uE3)
- gonadotrofina coriônica (HCG)
É apenas um teste de triagem - não é diagnóstico!
MÉTODOS INVASIVOS
BIÓPSIA DE VILOSIDADES CORIÔNICAS (VILO CORIAL)
Aspiração de tecido trofoblástico por via transcervical ou transabdominal.
Mais precoce: 10ª - 12ª semana
Risco de perda fetal: 1-2%
AMNIOCENTESE
Processo de remoção de uma amostra do líquido amniótico por via transabdominal com uma seringa (orientação pelo ultra-som).
Aproximadamente em torno da 14ª - 16ª semana.
Risco de indução do aborto, infecção materna ou fetal (0,5-1%).
CORDOCENTESE
Obtenção de uma amostra de sangue fetal diretamente do cordão umbilical sob orientação do ultra-som.
18ª semana de gestação
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