PATOLOGIA: (derivado do grego pathos = sofrimento, doença, e logia = ciência, estudo), significa o estudo das causas estruturais e funcionais das doenças humanas. Existem 4 aspectos das doenças que formam o cerne da patologia:
ETIOLOGIA - Estudo das causas das doenças.
PATOGENIA - Os mecanismos de seu desenvolvimento.
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS - Alterações estruturais induzidas nas células e nos tecidos.
SIGNIFICADO CLÍNICO - As consequências funcionais das alterações morfológicas
ETIOLOGIA - Estudo das causas das doenças.
PATOGENIA - Os mecanismos de seu desenvolvimento.
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS - Alterações estruturais induzidas nas células e nos tecidos.
SIGNIFICADO CLÍNICO - As consequências funcionais das alterações morfológicas
DIVISÕES DA PATOLOGIA
O estudo da patologia é dividido em:
- PATOLOGIA GERAL
Está envolvida com as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais provocados pelas doenças. Por isso é denominada patologia geral, doenças relacionadas a todos os processos patológicos, refentes as células.
- PATOLOGIA ESPECÍFICA OU ESPECIALExamina as respostas específicas de órgãos especializados e tecidos a estímulos mais ou menos bem definidos.
EX.:
IAM - INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
INFARTO - (morte celular por falta de O2) - Patologia geral
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO - Patologia especial ou específica
A função da célula requer um equilíbrio entre as exigências fisiológicas e as limitações da estrutura celular e da capacidade metabólica: O resultado é a HOMEOSTASIA. As células podem alterar seu estado funcional em resposta a um estresse e manter seu estado estável.
Estresses fisiológicos mais excessivos ou estímulos patológicos adversos (lesão) resultam em:
A-) ADAPTAÇÕES: quando estresses fisiológicos ou patológicos induzem um novo estado que altera a célula, preservando sua viabilidade em resposta a estímulos externos:
Essas alterações são:
HIPERPLASIA: aumento no número de células
HIPERTROFIA: aumento no tamanho de cada célula
ATROFIA: redução no tamanho das células
METAPLASIA: mudança de um tipo de célula madura para outra
B-) LESÃO REVERSÍVEL: Alterações celulares patológicas que podem ser restauradas à normalidade se o estímulo for retirado ou se a causa da lesão não for grave.
C-) LESÃO IRREVERSÍVEL: Quando o estímulo excede a capacidade de a célula se adaptar (a célula atinge um ponto em que não há retorno), causando a morte celular.
Existem 2 padrões de morfologia e mecânica de morte celular.
NECROSE - Tipo de morte mais comum, envolve grande edema celular, desnaturação e coagulação por proteínas, degradação de organelas celulares e ruptura de células. Um grande número de células no tecido adjacente é afetado.
APOPTOSE - A célula morre devido à alteração de um programa de "SUICÍDIO", controlado internamente, que envolve um distúrbio de componentes celulares corre uma ruptura mínima do tecido adjacente. Morfologicamente, ocorre a condensação e a fragmentação da cromatina.
CAUSAS DAS LESÕES CELULARES
- HIPOXIA: Ausência de oxigênio, afeta a respiração aeróbica e a capacidade de gerar (ATP). É uma causa extremamente importante e comum de lesão e morte celular e ocorre em consequência de:
a-) ISQUEMIA - (pera do suprimento sanguíneo)
Oxigenação inadequada (insuficiência respiratória)
Perda da capacidade carreadora de oxigênio do sangue: ANEMIA, INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO
- AGENTES FÍSICOS: trauma, calor, frio, radiação e choque elétrico.
- AGENTES QUÍMICOS E DROGAS: incluindo drogas terapêuticas, venenos, poluentes do meio ambiente e "estímulos sociais" (álcool e narcóticos).
- AGENTES INFECCIOSOS: vírus, bactérias, fungos e parasitas.
- REAÇÕES IMUNOLÓGICAS: doenças auto-imunes e lesão celular em resposta à inflamação.
- DISTÚRBIOS GENÉTICOS: alterações cromossômicas e mutações genéticas específicas.
- DESEQUILÍBRIO NUTRICIONAIS: deficiências protéicos-calóricas ou de vitaminas específicas, excessos nutricionais.
HIPÓXIA
A hipóxia ocorre quando há carência de O2 nos tecidos orgânicos, sendo causada por diferentes fatores.
ANÓXIA - ausência total de oxigenação tecidual.
CAUSAS DA HIPÓXIA:
HIPOXEMIA (hipoxia = diminuição de O2, emia = sangue) Diminuição de O2 no sangue.
ANEMIA - Baixa de hemoglobina.
- INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA (IRpA):
A Insuficiência Respiratória Aguda ( IRpA ) trata-se de síndrome caracterizada na incapacidade do Sistema Respiratória efetuar adequada trocas gasosas, ou seja, captar oxigênio e eliminar CO2 da corrente sanguínea, também designada falência Respiratória.
A IRpA Leva primeiro a HIPOXEMIA e depois a HIPÓXIA.
- ENVENENAMENTO POR CO2:
Penetrando no organismo através da respiração, o CO2 entra com facilidade nos pulmões e no sangue, combinando-se com a hemoglobina e dificultando o transporte de oxigênio para os tecidos.
- ISQUEMIA:
A palavra isquemia vem do grego iskho=deter e haima=sangue. Recebe também o nome de anemia local
- EMBOLIA:
A palavra embolia vem do grego émbolo= tampão, rolha e emboleé = irrupção. É a ocorrência de qualquer elemento estranho (êmbolo) à corrente circulatória, transportado por esta, até eventualmente se deter em vaso de menor calibre.
- TROMBOSE:
- ARTERIOSCLEROSE:
EDEMA AGUDO DO PULMÃO (EAP)
ETIOLOGIA - CardíacaETIOPATOLOGIA - Começou no coração e terminou no pulmão.
Ex.: EAP
O EAP de etiologia cardíaca possui sua etiopatogenia voltada para mecanismos que iniciam-se em uma disfunção cardíaca esquerda (IAMDVE, doenças de valvas, bicuspide, semilunar aortica, pericardiopativas, doenças da aorta e etc). Essa disfunção de VE leva a uma diminuição da sua capacidade contrátil com consequência queda do volume sistólico (volume sistole diminui) 70 ml em média. Dessa maneira acúmulos de sangue ocorrem no interior do VE, levando a um aumento da pressão intraventricular. Consequentemente refluxo retrógrado de sangue vai ocorrer em direção do AE, aumentando também a pressão intraatrial, com isso o sangue passa a congestionar as veias pulmonares aumentando a pressão hidrostática do capilar pulmonar desencadeando o extravasamento do sangue para o meio intersticial dos pulmões. Finalmente o aumento de líquido no interstício leva ao transporte de parte dos líquidos ao interior dos alvéolos.
SIGNIFICADO CLÍNICO
Relacionado com o prognóstico das doenças. Pode ser muito relevante, pouco relevante, porém nunca irrelevante.
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