EMBRIOLOGIA HUMANA - É a ciência que estuda a origem e o desenvolvimento de um ser humano de um zigoto até o nascimento.
TERMINOLOGIA EMBRIOLÓGICA
OVÓCITO - célula germinativa, ou sexual, feminina, produzida no ovário. Quando maduro é chamado ovócito secundário.
ESPERMATOZÓIDE - célula germinativa, ou sexual masculina produzida pelo testículo.
ZIGOTO - formada pela união de um ovócito com um espermatozóide. Ovócito secundário penetrado por um espermatozóide.
CLIVAGEM - A divisão mitótica das células, forma as células embrionárias, denominadas blastômeros.
MORULA - Quando 12 ou mais blastômeros se formaram, a bola de células passa a ser denominada MÓRULA, assemelha-se a uma amora. 3 a 4 dias após a fertilização.
BLASTOCISTO - Depois de deslocar-se da tuba uterina para o útero, forma-se dentro uma cavidade cheia de fluído. Esta transformação converte a mórula em blastocisto.
CLIVAGEM - A divisão mitótica das células, forma as células embrionárias, denominadas blastômeros.
MORULA - Quando 12 ou mais blastômeros se formaram, a bola de células passa a ser denominada MÓRULA, assemelha-se a uma amora. 3 a 4 dias após a fertilização.
BLASTOCISTO - Depois de deslocar-se da tuba uterina para o útero, forma-se dentro uma cavidade cheia de fluído. Esta transformação converte a mórula em blastocisto.
GAMETOGÊNESE
O espermatozóide e o ovócito são células sexual altamente especializadas. Eles contêm a metade do número de cromossomos (23 em vez de 46). O número de cromossomos é reduzido por um tipo de divisão denominada meiose, ocorre durante a formação dos gametas - espermatogênese e ovogênese.
GAMETOGÊNESE é o processo de formação e desenvolvimento gametas, ou células germinativas - ovócitos e espermatozóides. Estas células sexuais são preparadas para a fertilização.
MEIOSE
Consiste em duas divisões celulares meióticas, o número de cromossomos é reduzido pela metade (23, o número haplóide).
A primeira divisão meiótica é uma divisão de redução. Os cromossomos homólogos (um de cada progenitor) formam pares na prófase e depois se separam durante a anáfase.
A segunda divisão meiótica vem após a primeira divisão. Cada cromossomo divide-se e cada metade é tracionada para um pólo diferente, mantendo-se o número haplóide. A segunda fase divisão é semelhante a uma mitose comum.
IMPORTÂNCIA DA MEIOSE
- mantém constante o número de cromossomos;
- permite a seleção ao acaso dos cromossomos maternos e paternos;
- crossing-over de segmentos de cromossomos, embaralha os genes e produz uma recombinação do material genético.
ESPERMATOGÊNESE
É uma sequência inteira de eventos, onde as células germinativas primitivas -as espermatogônias são transformadas em células germinativas maduras (espermatozóides). Este processo inicia-se na puberdade.
As espermatogônias ficam adormecidas nos túbulos seminíferos do testículo desde o final do período fetal. e começam a aumentar de número na puberdade. Após várias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e passam por mudanças se transformando em espermatócitos primários, que passam por uma divisão de redução - a primeira divisão meiótica - formando dois espermatócitos secundários, que passam por uma segunda divisão meiótica formando quatro espermátides.
Esses quatro espermátides por sua vez se transformam em quatro espermatozóides maduros. Essa transformação é chamada de espermiogênese.
OBS.: ESPERMIOGÊNESE - É A MODIFICAÇÃO DE ESPERMÁTIDES EM ESPERMATOZÓIDES.
ESPERMATOGÊNESE - É A FORMAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES.
A espermatogênese leva cerca de 2 meses para se completar. quando a espermatogênese está completa os espermatozóides penetram na luz dos túbulos seminíferos. E deslocam-se para o epidídimo onde são armazenados.
ESPERMATOGÊNESE
OVOGÊNESE
Sequência de eventos pelos quais as ovogônias transformam-se em ovócitos. Começa durante o período fetal, mas só termina na puberdade. Faz parte do ciclo ovariano. O ciclo ocorre mensalmente durante toda a vida reprodutiva das mulheres.
No início da vida fetal, os ovócitos primitivos (ovogônias) - proliferam por divisão mitótica. Antes do nascimento, as ovogõnias aumentam de tamanho, formando ovócitos primários.
Estes ovócitos permanecem em prófase até a puberdade. Logo após a ovulação, um ovócito termina a primeira divisão meiótica.
O ovócito secundário recebe quase todo o citoplasma. na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, chegando somente até a metáfase, onde a divisão é interrompida.
A segunda divisão meiótica é completada quando o ovócito secundário é fertilizado.
O ovócito secundário liberado na ovulação está envolto por uma capa de material amorfo, chamado de zona pelúcida, e por uma camada de células foliculares, denominada corona radiata.
Geralmente até 2 milhões de ovócitos primários estão presentes nos ovários de uma menina recém-nascida. A maioria desses ovócitos regride durante a infância. Somente permanecendo 40.000. Destes, somente cerca de 400 amadurecem e são expelidos na ovulação.
O ovócito é grande e imóvel, enquanto o espermatozóide, microscópico, e altamente móvel. o ovócito maduro tem citoplasma abundante, enquanto o espermatozóide tem muito pouc
CICLOS REPRODUTIVOS DA MULHER
As mulheres passam por ciclos reprodutivos mensais, que têm início na puberdade. Estes ciclos envolvem a atividade do hipotálamo, no encéfalo, hipófise, ovários, útero, tubas uterinas, vagina e glândulas mamárias. Estes ciclos mensais preparam o sistema reprodutor para a gravidez.
Células neurossecretoras do hipotálamo sintetizam o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), estimula a liberação de dois hormônios:
- HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE (FSH) - estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio.
- HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH) - liberação de um ovócito secundário e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona.
CICLO OVARIANO
O FSH e o LH produzem mudanças nos ovários (desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo) - o ciclo ovariano. Durante cada ciclo, o FSH promove o crescimento de vários folículos primários, mas somente um deles se transforma em um folículo maduro e rompe a superfície do ovário, expelindo o ovócito. De 4 a 11 folículos degeneram a cada mês.
OVULAÇÃO
Células foliculares dividem-se ativamente, formando uma camada estratificada em torno do ovócito.Subsequentemente, aparecem espaços cheios de fluído em torno das células, chamado antro, que contém fluido folicular, depois da formação do antro, o folículo passa a ser denominado folículo secundário. O folículo continua a crescer até chegar a maturidade e formar uma saliência na superfície do ovário.
Em torno do meio do ciclo (dia 14 em um ciclo menstrual médio de 28 dias), o folículo ovariano, sob a influência do FSH e do LH, passa por um surto de crescimento.
A ovulação é desencadeada por um pico da produção de LH, esse pico de LH, é induzido pelo alto nível de estrógeno no sangue, parece levar o estigma a expandir-se para fora do folículo e formar uma vesícula. O estigma rompe-se, expelindo o ovócito secundário e fluido folicular. O folículo expelido vem envolto pela zona pelúcida e uma ou mais camadas de células foliculares.
CORPO LÚTEO
Logo após a ovulação, as paredes do folículo ovariano colabam, formando dobras. Sob a influência do LH, elas se transformam em uma estrutura glandular, o corpo lúteo, que secreta progesterona e um pouco de estrógeno, que levam as glândulas do endométrio a secretar e preparar o endométrio para a implantação do blastocisto.
Quando o ovócito é fertilizado, o corpo lúteo cresce, formando o corpo lúteo da gravidez, havendo gravidez, a degeneração do corpo lúteo é impedida pela gonadotrofina coriônica humana (hCG), permanecendo ativo durante as primeiras 20 semanas.
Quando o ovócito não é fertilizado, o corpo lúteo começa a involuir e degenerar cerca de 10 a 12 dias após a ovulação.
CICLO MENSTRUAL
É o período durante o qual o ovócito amadurece, é ovulado e penetra na tuba uterina. A duração média do ciclo menstrual é de 28 dias, sendo o dia 1 do ciclo o dia no qual começa o fluxo menstrual.
RESUMO DA REPRODUÇÃO
O ovócito secundário desenvolve-se no ovário e é expelido quando da ovulação. é levado para o infundíbulo da tuba uterina por movimentos de varredura das fímbrias da tuba. Ondas peristáticas desta levam o ovócito para o local da fertilização na ampola da tuba.
Os espermatozóides expelidos durante a ejaculação, é deposita na vagina. Apesar de haver vários milhões de espermatozóides no sêmen, somente alguns milhares passam pelo canal cervical e cavidade do útero e chegam a tuba uterina. Somente cerca de 200 espermatozóides chegam até a ampola, onde ocorre a fertilização, quando um ovócito secundário está presente.
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