OBS.: DURAÇÃO DE UMA CÉLULA CARDÍACA EM HIPOXIA: 20 minutos.
DURAÇÃO DE UM NEURÔNIO EM HIPOXIA: 4 minutos.
DURAÇÃO DE UMA CÉLULA DO DUODENO EM HIPOXIA: 40 minutos.
Na falta de O2, o organismo faz uma vaso constrição para preservar O2 para o coração e encéfalo.
Há diminuição de ATP intracelular, e mudanças em todas as células. Faltando glicose ou O2, falta energia para a formação de ATP. Falta o funcionamento da bomba de sódio e potássio. Vai acumulando potássio dentro das células, e potássio atrai água, a célula fica edêmica essa etapa é chamada de DEGENERAÇÃO HIFRÓPICA (acúmulo de água intra celular) é reversível.
Agora quando há ruptura da membrana plasmática aí sim ocorre a MORTE CELULAR.
OBS.: 95% DOS INFARTOS ACONTECEM NO VENTRÍCULO ESQUERDO.
ADAPTAÇÕES CELULARES:
1-) HIPERTROFIA: Aumento do volume da célula de um tecido. Associado ao aumento da carga de trabalho.
2-)ATROFIA: Diminuição do volume das células de um tecido. Associada a diminuição da carga de trabalho.
3-)HIPERPLASIA: Aumento da quantidade das células de um tecido. Ex.: HIPERPLASIA MAMÁRIA (GRAVIDEZ).
4-) METAPLASIA: Substituição de um tipo celular por outro diferente do tecido original.
5-) APOPTOSE: Morte celular programada. Ex.: HEMÓLISE - é a quebra da membrana plasmática da hemácia.
O tempo de vida das hemácias + ou - 120 dias.
HEMOGLOBINA:
A HEMOGLOBINA é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grumo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.
A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio
Possui 4 Fe, substâncias porfírinicas que são transformados em BILIRRUBINA INDIRETA (tóxica). O sangue leva essa bilirrubina para o fígado, que a transforma em BILIRRUBINA DIRETA (conjugada), essa bilirrubina direta sai dos hepatócitos pela BILE até o DUODENO, nos intestinos é transformada em UROBILINOGÊNIO, onde 5% é eliminado nas fezes e 95% é reabsorvidos pelo sangue chegando até os RINS, e só aí é eliminado através da URINA.
ALTERAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO CELULAR
- TUMOR: É uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é quase autônomo e excede os tecidos normais.No senso comum, a palavra tumor se tornou um sinônimo de câncer, quando na verdade ela é um sinônimo de neoplasia, constituindo uma formação sólida com mais de 1 cm de diâmetro. Uma simples verruga, por exemplo, pode ser um tumor, mas do tipo benigno, causado por uma proliferação celular provocada por um vírus. Assim, os tumores podem ser classificados em benignos ou malignos, de acordo com sua agressividade, potencial de invadir tecidos vizinhos e capacidade de provocar metástases. Os tumores são classificados em 2 categorias
TUMOR BENIGNO
São designados com a inclusão do sufixo OMA. Ex.: um tumor benigno que surge de células mesenquimais inclui: LIPOMA, FIBROMA, ANGIOMA, OSTEOMA e LEIOMIOMA
EX.:
ADENOMA - Neoplasma epitelial benigno que forma padrões glandulares ou é derivado de glândulas.
CISTOADENOMAS - Lesões que formam grandes massas císticas, vista tipicamente no ovário.
PAPILOMAS - Neoplasmas epiteliais benignos que produzem projeções digitiformes ou projeções verrucosas visíveis micro ou macroscopicamente.
PÓLIPO - Um neoplasma que se projeta de uma superfície mucosa para a luz (ESTÔMAGO, CÓLON)
TUMOR MALIGNO
São chamados de CÂNCERES e estão divididos em 2 categorias
CARCINOMAS - Originados das células epiteliais.
SARCOMAS - Originados no tecido mesenquimais.
A nomenclatura de tipos específicos de carcinomas ou sarcomas é baseada na sua aparência e presumida origem histogenética.
Carcinomas com padrão de crescimento glandular são chamados de ADENOCARCINOMAS e os sarcomas que se originam ou têm semelhança com as células do músculo liso são chamados de LEIOMIOSSARCOMAS.
BIOLOGIA DO CRESCIMENTO TUMORAL: NEOPLASMAS BENIGNOS E MALIGNOS
A diferença entre tumores benignos e malignos tem por base sua aparência (morfologia) e seu comportamento (evolução clínica) por meio de 4 critérios:
- ALTERAÇÃO MALIGNA - (transformação da célula-alvo)
ANAPLASIA é o ponto fundamental da transformação maligna. Os seguintes aspectos citológicos são usados para caracterizar a anaplasia.
a-) PLEOMORFISMO NUCLEAR E CELULAR
Variação de tamanho e forma tanto das células como dos núcleos
b-) HIPERCROMASIA
Núcleos com uma coloração escura e que com frequência contém nucléolos grandes
c-) PROPORÇÃO NÚCLEO CITOPLASMA
Pode chegar a 1:1 em vez do normal 1:4 ou 1:6, refletindo aumento nuclear
d-) MITOSES ABUNDANTES
Refletem atividade proliferativa. Figuras mitóticas podem ser anormais (ex.: tripolar)
e-) PERDA DA POLARIDADE
A orientação das células anaplásicas está alterada e tene a formar massas de células tumorais que crescem de maneira anárquica, desorganizada.
f-) CÉLULAS TUMORAIS GIGANTES
Possuindo apenas um núcleo polimórfico único e enorme, ou dois ou mais núcleos.
DISPLASIA refere-se a crescimento não neoplásico desordenado, podendo ocorrer pleomorfismo, hipercromasia e perda de orientação normal, sem alterações que os designem malignos.
A DISPLASIA nem sempre resulta em câncer e, com frequência é reversível com a remoção da causa que lhe dá origem.
- TAXA DE CRESCIMENTO
A maioria dos tumores malignos cresce mais rapidamente que os benignos. Contudo alguns cânceres crescem lentamente por anos e só então entrem na fase de crescimento rápido, outros expandem-se rapidamente desde o início.
- INVASÃO LOCAL
TUMORES BENIGNOS - Muitos tumores benignos crescem com massas expansivas, coisas que desenvolvem uma borda de tecido conjuntivo condensado, ou CÁPSULAS, que os separa do tecido hospedeiro. Esses tumores não penetram a cápsula ou nos tecidos normais ao redor.
TUMORES MALIGNOS - São invasivos e infiltrativos, e destroem os tecidos normas ao seu redor. Não apresentam cápsulas bem definidas e plano de clivagem.
CURIOSIDADES:
COMO O CÂNCER SE DESENVOLVE:
- CÂNCER DE MAMA: Ligação genética com BRCA1 e BRCA2.
- CÂNCER COLORRETAL: Deleção da ligação genética nos cromossomos 17 e 18 podem promover malignidade.
- DOENÇA DE HODGKIN: Os vírus podem apresenta relação indireta. A proliferação de linfócitos e histiócitos causa aumento de linfonodos.
- LEUCEMIA AGUDA: As células imaturas transforma-se em células leucêmicas, multiplicam-se impedindo as outras células de ocuparem seus espaços.
- LEUCEMIA MIELÓGENA: Presença do cromossomo Philadelphia; na fase terminal, os mieloblastos proliferam-se rapidamente.
- LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA: Proliferação e acúmulo de linfócitos imunodeficientes.
- CÂNCER PULMONAR: as células epiteliais desenvolvem alterações cromossômicas, surgem células displásicas, as células transforma-se em cancerosas e invadem os tecidos mais profundos.
- MELANOMA MALIGNO: Surge a partir de melanócitos, dissemina-se através dos sistemas linfático e vascular, espalha-se por metástases na pele, fígado, pulmões e SNC.
- MIELOMA MÚLTIPLO: Estimula os linfócitos B a se transformarem em plasmócitos malignos; leva à hiperviscosidade.
- CÂNCER DE PRÓSTATA - Idade, dieta rica em gorduras saturadas e hormônios participam do processo; o câncer desenvolve-se lentamente.