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terça-feira, 17 de abril de 2012

FARMACOLOGIA I - PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS

DEFINIÇÕES

C MÁX: Concentração máxima - atingida por um fármaco após a sua administração.

T MÀX: Tempo máximo - tempo necessário para um fármaco atingir a C. MÁX. Após a sua administração.

T 1/2 VIDA: Tempo de meia-vida. É o tempo para reduzir a concentração plasmática do fármaco à metade.
EX.: 100mg ---- 50    mg - 9 hs (1 T1/2 )
           50mg ---- 25    mg - 9 hs (2 T1/2)
           25mg ---- 12,5 mg - 9 hs (3 T1/2)
A CADA 9 HORAS O FÁRMACO ELIMINA METADE.

EXEMPLOS DE T1/2

- HEPARINA -    60 minutos
- VARFARINA - 40 minutos
- DIGOXINA -     40 - 50 horas
- DIGITOXINA -  4 - 6 dias

ASC - 20mg.L.h
ASC - 40mg.L.h permanece mais tempo no organismo

Quanto maior a área sob a curva, maior o tempo que o fármaco irá permanecer no organismo.

ASC: Área sob a curva. É o espaço correspondente de ação do fármaco.

FAIXA OU JANELA TERAPÊUTICA
Área ou faixa entre a dose eficaz mínima e a dose máxima permitida. Portanto, corresponde a uma faixa plasmática aceitável na qual os resultados terapêuticos são positivos.






FARMACOLOGIA I - FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

FARMACOCINÉTICA
O QUE O ORGANISMO FAZ COM A DROGA


- Absorção
- Distribuição
- Metabolismo ou biotransformação
- Eliminação


FARMACODINÂMICA
O QUE A DROGA FAZ COM O ORGANISMO


- Local de absorção
- Mecanismo de transporte
- Superfície de absorção
- pH
- Circulação sanguínea do local de absorção.


ABSORÇÃO
É o processo pelo qual o fármaco entra no organismo. A ação farmacológica só ocorre quando o fármaco ATINGE , EM CONCENTRAÇÕES ADEQUADAS, O ÓRGÃO NO QUAL SE ESPERA QUE TENHA ATIVIDADE.
Até chegar ao local de ação, o fármaco atravessa várias MEMBRANAS BIOLÓGICAS.



TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

1-) DIFUSÃO PASSIVA - do mais concentrado para o menos concentrado sem gasto de ATP.



2-) TRANSPORTE ATIVO - do menos concentrado para o mais concentrado, com gasto de ATP e Proteínas Carreadoras.


3-) TRANSPORTE FACILITADA - do mais concentrado para o menos concentrado sem gasto de ATP e Proteínas Carreadoras




FATORES QUE MODIFICAM A ABSORÇÃO

LIGADOS AO FÁRMACO
- formas farmacêuticas
- tamanhos da molécula
- velocidade absorção/dissolução
- características físico/químicas

LIGADOS AO LOCAL DE ABSORÇÃO
- pH
- circulação de superfície de absorção:
  pele - 1,7 m²
  pulmão - 70 m²
  TGI - 120 m²
- presença de alimentos
- mecanismo de transporte

EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM
É o efeito que ocorre quando há biotransformação do fármaco antes que este atinja o local de ação.
Após a administração do fármaco, antes de ir para a corrente sanguínea, o fármaco entra no SISTEMA PORTA HEPÁTICO, sendo carregado através da VEIA PORTA HEPÁTICO para o FÍGADO.
O fígado metaboliza muitas drogas, as vezes, somente uma pequena quantidade da droga é distribuída para outros órgãos.



DISTRIBUIÇÃO
É a passagem de um fármaco da corrente sanguínea para os tecidos. A distribuição é afetada por:
- fatores fisiológicos e pelas propriedades físico-químicas da substância.
- da vascularização do órgão/tecido
- grau de ligação à proteínas plasmáticas - 
- solubilidade (pH e pKa) - fármacos poucos lipossolúveis, possuem baixa capacidade de permear membranas biológicas, sofrendo restrições em sua distribuição. Já as substâncias muito lipossolúveis podem se acumular em regiões de tecido adiposo, prolongando a permanência do fármaco no organismo. 


PROTEÍNAS PLASMÁTICAS - ALBUMINAS GLOBULINAS

- Afinidade entre a droga e a proteína
- Concentração sanguínea da droga
- Concentração da proteína no plasma

OBS.: EFEITO E ELIMINAÇÃO, OCORRERÁ SOMENTE COM O FÁRMACO LIVRE. O FÁRMACO LIGADO À PROTEÍNAS PLASMÁTICAS NÃO POSSUEM EFEITO.

EX.: ENALAPRIL pró-fármaco, a molécula ativa é um substrato chamado ENALAPRILATO (possui ação farmacológica)

METABOLIZAR - perda de medicamento, efeito de primeira passagem (fígado)
Ex.: Em uma administração de 100mg de nimesulida, (perde-se + ou - 30mg) usa-se realmente 70mg.

RESERVATÓRIO X FÁRMACO/PROTEÍNA

AMOXICILINA - 500mg . uma parte faz o efeito fármaco proteína.
300mg - forma-se o complexo fármaco proteína (não possui efeito, não passa por metabolismo, não é excretado).
200mg (livre) vai ser eliminado, metabolizado para se fazer efeito. E conforme esse é eliminado o reservatório vai liberando os outros 300mg aos poucos. Tempo de meia-vida de 4 horas de 250mg é o tempo que demora para se desligar.

AAS + VARFARINA (anticoagulante)
Sistema de competição, perda de efeito medicamentoso. 
AAS se liga ao receptor e a varfarina não faz efeito pois é o mesmo receptor do AAS.

BIODISPONIBILIDADE
É a quantidade de drogas que atinge seu local de ação ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da droga que chega à circulação sistêmica, e que apresenta uma resposta farmacológica.

CARACTERÍSTICAS
- Gerar substâncias mais polares (+ hidrofílica).
- Aumentar a biotransformação, diminuindo o tempo de efeito.
- Diminuir a biotransformação, aumenta o tempo de efeito.
- Formação de metabólitos ativos ou inativos.

AS REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO OCORREM EM 2 FASES: 

FASE I: (ação das enzimas)
- oxidação
- redução
- hidrólise
FORMA-SE MOLÉCULAS MAIS POLARES

FASE II:
Conjugação de pequenas moléculas do organismo com as drogas ou seus metabólitos (conjugação ou síntese)
FORMA-SE COMPLEXOS, MAIOR POLARIDADE, PORTANTO MAIS HIDROSSOLÚVEL E MAIS FÁCIL SERÁ ELIMINADO.

FATORES QUE INFLUENCIAM A BIOTRANSFORMAÇÃO
- Sexo
- Idade
- Genética
- Espécie
- Patologias
- Dietas
- Vias de administração
- Ritmo cercadiano
- Propriedades químicas do fármaco
- Polimorfismo


Os três principais mecanismos enzimáticos responsáveis por sua oxidação em acetaldeído são: álcool desidrogenase, catalase e sistema microssomal de oxidação do etanol que essencialmente parte do citocromo P40. A álcool desidrogenase é a enzima mais importante para a oxidação do etanol. Entretanto a ingestão crônica de álcool leva a uma indução e aumento da taxa de oxidação pelo Citocromo P450.
O Acetato é convertido em acetil-CoA no fígado, que é oxidada ou convertida em aminoácidos, ácidos graxos ou glicogênio da mesma forma que a acetil-CoA proveniente de outros tecidos.

Interações em nível de biotransformação do etanol.
Alguns fármacos como ácido etacrínico, fenilbutazona, clorpromazina, hidrato de cloral, inibem a álcool desidrogenase, promovendo o acúmulo de etanol no organismo elevando a exacerbação de seus efeitos.
Algumas substâncias , DISSULFIRAM, METRONIDAZOL, GRISEOFULVINA, TOLBUTAMIDA, FENTOLAMIDA, FENTOLAMINA, CLORANFENICOL, QUINACRINA, CEFALOSPORINAS, inibem a aldeído desidrogenase, elevando a concentração sanguínea em 5-10 vezes de acetaldeído e desencadeando a síndrome do acetaldeído ou Antabuse. Essa síndrome caracteriza-se por intensa vasodilatação, cefaléia, dificuldade respiratória, náusea, vômito e taquicardia.
Mais especificamente o DISSULFIRAM é usado para tratamento do alcoolismo devido a estes efeitos.

INDUÇÃO ENZIMÁTICA
É uma elevação dos níveis de enzimas, ex. CITOCROMO P450 ou da velocidade dos processos enzimáticos, resultantes em um metabolismo acelerado do fármaco.
Alguns fármacos têm a capacidade de aumentar a produção de enzimas ou de aumentar a velocidade de reação das enzimas. 
EX.: FENOBARBITAL, um potente indutor que acelera o metabolismo de outros fármacos quando estes são administrados concomitantemente.
EX.: CARBAMAZEPINA, possui o mesmo efeito do álcool.

INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
Caracteriza-se por uma queda na velocidade de biotransformação, resultando em efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco. Esta inibição em geral é competitiva. Pode ocorrer, por exemplo, entre duas ou mais drogas competindo pelo sítio ativo de uma mesma enzima.
EX.: CIMETIDINA, é um inibidor da enzima P450.

EXCREÇÃO OU ELIMINAÇÃO
É a retirada do fármaco do organismo, seja na forma inalterada ou na forma de metabólitos ativos e/ou inativos. A eliminação ocorre por diferentes vias e varia conforme as características físico-químicas da substância a ser excretada.

VIAS DE EXCREÇÃO
RENAL
- Filtração glomerular;
- Secreção tubular;
- Reabsorção

Outras vias (biliar, leite, suor, saliva, lágrima, fezes).

A excreção está diretamente relacionada com a DEPURAÇÃO RENAL OU CLEARANCE ( é a medida da capacidade do organismo em eliminar um fármaco. Esta medida é dada pela soma da capacidade de biotransformação de todos s órgãos metabolizados. Assim, se um fármaco é BIOTRANSFORMADO nos rins, fígado e pulmões, o CLEARANCE TOTAL é a soma da capacidade metabolizadora de cada um desses órgão, isto é, é a soma do clearance hepático com o clearance renal com o clearance pulmonar.

EX.: FENOBARBITAL + BICARBONATO DE SÓDIO = reabsorção do sistema renal.




IMUNOLOGIA II - RESPOSTA IMUNE

Composta por uma complexa sequência de eventos, desencadeado pela introdução de um ESTÍMULO E GERALMENTE ELIMINA O AGENTE PROVOCADOR.

Existem 2 níveis de defesa:
- RESPOSTA IMUNE INATA E ADAPTATIVA

RESPOSTA IMUNE INATA 
- Possui barreiras físicas: Pele, mucosas, pH
-  Fatores solúveis: Enzimas, PCR, Interferons
- Células: Macrófagos, neutrófilos, Natural Killer
- Possui Self nonself
- Não possui especificidade
- Não possui memória

RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
- Não possui barreiras físicas
- Fatores solúveis: Anticorpos e linfocinas
- Células: Linfócitos T e B
- Possui Self nonself
- Possui especificidade
- Possui memória

A RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA SE DIVIDE EM 2

RESPOSTA HUMORAL 
É a resposta específica ligada ao Anticorpo. A produção de ANTICORPO requer a ativação do LINFÓCITO B como a diferenciação em PLASMÓCITO SECRETORES DE ANTICORPO. Para isso são necessárias pelo menos 2 LINFOCINAS produzidas pelo LT HELPER.
- FATOR DE CRESCIMENTO
- FATOR DE DIFERENCIAÇÃO

Função células B, também processam ANTÍGENOS endocitados e transportam epítopos imunogênicos complexados com a molécula classe II para a superfície.
Esses complexos ativam LT (EFETORA) LT (MEMÓRIA). 

MECANISMO DE ELIMINAÇÃO DO ANTÍGENO
NEUTRALIZAÇÃO - Anticorpos específicos para toxinas bacterianas ou venenos de insetos ou animais peçonhentos, se ligam a esses antígenos causando inativação e promovendo a eliminação.
NEUTRALIZAÇÃO DE VÍRUS (INTRACELULAR) - epítopo específico de superfície de vírus às células alvo (RESPOSTA IMUNE CELULAR)

OPSONIZAÇÃO - Anticorpos podem recobrir bactérias promovendo sua eliminação através de macrófagos que tem receptores para fração constante de algumas Imunoglobulinas.

ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO - Ativação ANTÍGENO/ANTICORPO se o epítopo estiver na superfície celular o complemento ativado poderá provocar lise à célula alvo. Alguns componentes também tem atividade opsônica e outros possuem ação quimiostática.

CITOTOXICIDADE CELULAR MEDIADA POR ANTICORPO - IgG se liga a uma subclasse de célula NK que expressam receptores para elas.
As NK com Ig ligam-se as células alvo e induzem apoptose através da liberação de CITOCINAS marcador CD8 e requer anticorpo para atividade.



RESPOSTA IMUNE CELULAR

A imunidade mediada por células tem como principal papel combater INFECÇÕES POR MICRORGANISMOS INTRACELULARES.

- CÉLULA  RESPONSÁVEL - LINFÓCITO T

TIPOS DE INFECÇÕES:
- Micobactérias, Cryptococcus neoformans;
- Leishmania, T. Cruzi
- Vírus;

REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE

- Reconhecimento;
- Proliferação;
- Fase efetora;
- Regulação ( degradação catabólica, inibição/eliminação, excesso de Anticorpo, Linfócitos T supressores)

TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
É a incapacidade específica adquirida (total/parcial) por um indivíduo a desenvolver uma resposta imune humoral ou a mediação celular a um Antígeno ou diversos epítopos de um certo Antígeno contra o qual ele normalmente desenvolveria uma resposta.

PROCESSO - LINFÓCITO AUTO REATIVO
- seleção clonal;
- anergia clonal;
-não responsivo;

TOLERÂNCIA CENTRAL
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA



segunda-feira, 16 de abril de 2012

IMUNOLOGIA II - COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE

MHC - COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE também chamado de HLA - COMPLEXO DE ANTÍGENOS LEUCOCITÁRIOS HUMANOS


É um segmento do CROMOSSOMO 6 contendo vários genes que são críticos para a atividade imunológica. 
É um conjunto de genes, altamente polimórficos, que CODIFICAM  uma variedade de enzimas e moléculas estruturais necessárias para a ativação e a função de linfócitos B e T.
No homem é também chamado de HLA. 


RELEVÂNCIA FUNCIONAL DO POLIMORFISMO DO MHC
O polimorfismo aumenta a probabilidade de pelo menos alguns indivíduos serem capazes de apresentar antígenos de um novo patógeno encontrado, ajudando a garantir a sobrevivência da espécie. 



São classificadas em 3 CLASSES. 


CLASSE I - são expressas em quase todas as células nucleadas, mas de forma bastante variável  -  TCD8+


CLASSE II - são expressas pelas APCs 
Células dendríticas, Macrófagos, Células B  - TDC4+


CLASSE III - Componentes do sistema inflamatório


COMPATIBILIDADE HLA
Compatibilidade entre os antígenos leucocitários humanos dividida em 3 grupos:


HLA - A (59)
HLA - B (118)
HLA - DR (124)


RECEPTORES DE CÉLULAS T  E CÉLULAS B


Os linfócitos T e B são responsáveis pela capacidade de identificar a presença de ANTÍGENOS no organismo. São capazes de reconhecer uma variedade QUASE ILIMITADA DE ANTÍGENOS com ALTA ESPECIFICIDADE.


REPERTÓRIO DE CÉLULAS T
É o número total de especificidades de linfócitos T para diferentes ANTÍGENOS em um único indivíduo.


CÉLULAS T - infecções INTRACELULARES  Reconhecem o ANTÍGENO somente quando se encontra na superfície de uma CÉLULA APRESENTADORA DE ANTÍGENO (APC), onde deverá estar associado ao MHC.


CÉLULAS B - reconhecem ANTÍGENOS LIVRES E SOLÚVEIS através de suas Ig (IMUNOGLOBULINAS) de superfície.


TCR - (RECEPTOR DE CÉLULAS T)
É composto de um pequeno fragmento de ANTÍGENO complexado a um resíduo polimórfico do MHC.
É auxiliado por MOLÉCULAS ACESSÓRIOS expressas na superfície celular.


DESENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS T


- MIGRAÇÃO E PROLIFERAÇÃO: Os pró-timócitos entram na região subcapular do timo, vindos da circulação e ali proliferam.
- DIFERENCIAÇÃO
- SELEÇÃO POSITIVA - Os timócitos duplo-positivos morrem dentro de 3 a 4 dias a menos que reconheçam o MHC.
- SELEÇÃO NEGATIVA - os sobreviventes da seleção positiva passam então por uma segunda prova, a seleção negativa. As células encontram e interagem com um segundo conjunto de células (APC, DENDRÍTICAS, MACRÓFAGOS). Aquelas que se ligam a peptídeos próprios são potencialmente auto-reativos e sofrem morte por apoptose.


DESENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS B


- Originária de um PRECURSOS LINFÓIDE COMUM
- Fígado - repertório de célula B progenitora 


Pré- B (grande, sem Imunoglobulina)


INICIALMENTE (NEONATAL)


IgM OK - 15ª semana
IgG e IgA - deficiente


CÉLULA T E DOENÇAS
- Recombinação somática - leucemias padrões de rearranjos.


DOENÇA AUTO IMUNE
- Combinações de MHC
- TCR 



terça-feira, 3 de abril de 2012

FARMACOLOGIA I - DEFINIÇÕES, ÁREAS DA FARMACOLOGIA E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

DROGA - Toda e qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

MEDICAMENTOS - Toda substância ou associações de substâncias que apresentam propriedades curativas ou preventivas com fins terapêuticos, profiláticos, diagnósticos ou anovulatórios.

FÁRMACO - Substância caracterizada que exerce benefício sobre o organismo e é utilizado para fins terapêuticos.

FARMACOLOGIA:
- FARMACOTÉCNICA
- TOXICOLOGIA
- FARMACOGNOSIA
- FISIOPATOLOGIA
- MEDICINA VETERINÁRIA/FARMACOZOOLOGIA
- FARMACOEPIDEMIOLOGIA

MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS


O QUE É ALOPATIA?
É a medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los. Os principais problemas dos medicamentos alopáticos são os efeitos colaterais e a sua toxicidade.  


MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
Extraídos de vegetais, estrutura fármaco.


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO


ORAL
VANTAGENS: Prática, cômoda, maior superfície de absorção
DESVANTAGENS: Tempo para efeito, sabor, paciente inconstante, deglutição


SUBLINGUAL
VANTAGENS: Efeito mais rápido que a via oral (ex. emergência) NÃO POSSUI EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM.
DESVANTAGENS: Sabor, substâncias irritantes


INTRAVENOSA
VANTAGENS: Efeito rápido
DESVANTAGENS: Dor, embolia, infecções


SUBCUTÂNEA
VANTAGENS: Absorção lenta
DESVANTAGENS: Dor, infecções, lesões


INTRAMUSCULAR
VANTAGENS: Absorção lenta, inconscientes
DESVANTAGENS: Dor, infecções, lesões


RETAL
VANTAGENS: Pacientes inconsciente, baixo efeito de 1ª passagem
DESVANTAGENS: Absorção irregular, desconforto, irritação da mucosa.


As vias ORAL e RETAL são VIAS INTERAIS.
Todas as outras são consideradas VIAS PARENTERAIS (não utilizam o tubo digestivo para absorção).


FARMACOLOGIA


BENEFÍCIOS:
- cura (farmacoterapia)
- prevenção (profilaxia)
- diagnóstica
- anovulatórios
- cosméticos


TÓXICOS
 - Forense
- Ocupacional
- Social
- de medicamentos







BIOMEDICINA-FARMÁCIA: QUÍMICA FARMACÊUTICA - ESPECIALIDADES FARMACÊUTICA...

BIOMEDICINA-FARMÁCIA: QUÍMICA FARMACÊUTICA - ESPECIALIDADES FARMACÊUTICA...: O número com várias apresentações é excessivo em quase todos os países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento e o Brasil não constitui ...

QUÍMICA FARMACÊUTICA - ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS

O número com várias apresentações é excessivo em quase todos os países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento e o Brasil não constitui exceção

Quais as causas disso:
- CONCORRÊNCIA COMERCIAL
- EXTENSÃO TERRITORIAL
- PROPAGANDA AGRESSIVA
- FALTA DE FORMAÇÃO EDUCACIONAL
- CONDIÇÕES INADEQUADAS DO SISTEMA DE SAÚDE
- AUTOMEDICAÇÃO
- FALTA DE CONHECIMENTO DA CLASSE MÉDICA EM FARMACOLOGIA.

DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS
FONTES DE FÁRMACOS

A-) FONTES ANTIGAS DE MEDICAMENTOS
Paracelso 1493 - 1541 pai da farmacoquímica e fundador da medicina moderna, adotou a "DOUTRINA DA ASSINATURA".
A descoberta dos alcalóides, entre 1803 e 1920, deu um grande impulso no estudo das drogas, pois os farmacêuticos pioneiros no progresso da Química Farmacêutica, passaram a se preocupar menos com as plantas e drogas brutas e mais com os seus constituintes químicos.

B-) FONTES MODERNAS DE MEDICAMENTOS
A descoberta acidental de que determinados fungos e outros microorganismos produzem substâncias ditas antibióticas, levou os pesquisadores, sobretudo depois de 1940 a uma busca intensiva de novos antibióticos. Esses antibióticos não são procurados só entre microorganismos mas também entre vegetais e animais superiores.
A partir dessas investigações foram descobertos, isolados e identificados mais de 3100 antibióticos.
Outro fator que contribuiu para a obtenção de novos fármacos foi o enorme processo de Química Orgânica a partir do fim do século XIX.
Sendo que o arsenal terapêutico atual predominam os fármacos de origem sintética, mostrando que a síntese química vem contribuindo cada vez mais com novos fármacos em decorrência dos conhecimentos dos mecanismos de reações químicas e bioquímicas e de dispor de eficientes e rápidos métodos analíticos, tais como: CROMATOGRAFIA (RMN, JV, VV, EM) E ESPECTOFOTOMETRIA.