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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

HOMEOSTASE -

O organismo encontra-se em constante esforço com o objetivo de manter um estado de equilíbrio interno dinâmico, estável, chamado homeostase. Cada célula do organismo está envolvida na manutenção da homeostase, não apenas em nível celular, mas como parte de um organismo.
Qualquer alteração ou dano em nível celular pode afetar o organismo inteiro. Quando um agente externo, causador de estresse, interrompe a homeostase, pode ocorrer alguma enfermidade. Alguns exemplos de agentes externos, causadores de estresse, incluem lesão, falta de nutrientes e invasão de parasitas ou de outros microorganismos. Em todo o curso da vida de uma pessoa, muitos causadores externos de estresse afetam o equilíbrio interno do organismo.

Existem 3 estruturas no cérebro responsáveis pela manutenção da homeostase:
- medula oblonga, a parte do tronco-cerebral que está associada às funções vitais, como respiração e circulação.
- glândula pituitária, que regula a função de outras glândulas e, por conseguinte, o crescimento, a maturação e a reprodução de uma pessoa.
- formação reticular, um grupo de células nervosas ou núcleos que formam uma grande rede de tecidos interligados que auxilia no controle  de reflexos vitais, como a função cardiovascular e a respiração.

MECANISMOS DE RETROALIMENTAÇÃO
A homeostase é mantida por meio de mecanismos de retroalimentação auto-reguladores. Esses mecanismos possuem 3 componentes:

- um mecanismo sensor que detecta as interrupções na homeostase
- um centro de controle que regula a resposta do organismo em relação às interrupções na homeostase.
- um mecanismo de efeito cuja ação é a de restaurar a homeostase.

Em geral, uma glândula endócrina (secretora de hormônio) controla o mecanismo sensor. Um sinal é enviado ao centro de controle do SNC, que dá início ao mecanismo de efeito.
Existem 2 tipos de mecanismo de retroalimentação:

- um mecanismo de retroalimentação negativo, cuja função é a de restaurar a homeostase, regulando um déficit dentro do sistema
- um mecanismo de retroalimentação positivo, que ocorre quando a secreção hormonal aciona uma secreção adicional de hormônio. Isso indica uma tendência distante da homeostase.

ENTENDA A RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA
Para que os mecanismos de retroalimentação negativa sejam eficazes, eles devem detectar um alteração no organismo - como nível alto de glicose no sangue - e tentar normalizar as funções do organismo. No caso de um nível alto de glicose no sangue, o mecanismo efetor desencadeia a produção aumentada de insulina através do pâncreas, levando os níveis de glicose no sangue a voltar ao normal e restabelecendo a homeostase. RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA, RESULTADO POSITIVO

ENTENDA A RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA
O mecanismo de retroalimentação positiva está longe de ser positivo. Ele se apropria da reação original e a torna mais intensa. Diz-se que é positivo porque a alteração que ocorre procede na mesma direção do distúrbio inicial, provocando um afastamento maior da homeostase. O mecanismo de retroalimentação positiva é responsável pela intensificação das contrações durante o trabalho de parto.

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