Páginas

sábado, 18 de fevereiro de 2012

INSTRUMENTAÇÃO I

DESCARTE MATERIAIS

GRUPO A: Risco infecção.
GRUPO B: Substâncias químicas com risco à saúde pública e ao meio ambiente.
GRUPO C: Radionucleotídeo.
GRUPO D: Sem risco (equiparados dos resíduos)
GRUPO E: Perfurocortantes

SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

Um laboratório é um local de trabalho com potenciais riscos de acidente, dado que se manipulam substâncias com perigosidade considerável, que se indevidamente utilizadas, podem causar danos graves de grandes repercussões.
Existem regras básicas, que se impõem a quem trabalha neste meio, nomeadamente o uso de equipamentos de proteção individual. A bata branca de algodão é um instrumento obrigatório, dada à sua reduzida inflamabilidade. O uso de luvas e óculos também é fundamental. Estar num laboratório sozinho não é aconselhado, pois em caso de acidente, ninguém poderá socorrer.
Porém, a lista de cuidados é muito mais vasta e todos eles carecem de uma atenção especial da parte dos técnicos e todos aqueles que entrem num laboratório :
  • não usar anéis ou pulseiras : manuseio de produtos químicos, podem deixar resíduos que não devem entrar em contato com a pele. Além de que se tornam incómodos na manipulação de materiais diversos.
  • cabelos quando compridos devem estar presos : podem entrar em contato com produtos químicos, fogo, ou dificultar a observação uma vez que limita o campo de visão.
  • Atenção ao calçado : não se deve usar ténis de lona, sandálias ou sapatos de salto alto. O uso de calças é favorável em relação às saias. Não usar meias de nylon.
  • Nunca se deve esfregar os olhos nem se deve tocar na pele com as luvas, pois estas contêm resíduos tóxicos e perigosos.
  • Sempre que se sair de um laboratório deve-se lavar as mãos, para evitar contaminações.
  • Nunca se deve pipetar líquidos com a boca, mas usar os meios adequados à medição do liquido.
  • Deve-se analisar/testar sempre os equipamentos e materiais que se vão usar. Verificar o funcionamento e vedagem das ampolas de decantação antes de começar a trabalhar. Fazer as montagens de material de modo a que não haja tensão entre as várias peças de vidro.
  • Não se pode comer, beber ou fumar num laboratório.
  • Deve existir sistemas de ventilação, para evitar temperaturas altas e propicias a riscos de incêndio/explosão.
  • Manipulação de reagentes com tendência a formar vapor tóxico e irritante deve ser efetuada na capela
  • Tapar sempre os frascos de reagentes e arrumá-los uma vez usados.
  • Não acumular material sujo em cima da bancada, lavar após o uso.
  • Recolher vidro partido em um recipiente adequado. Os cacos grandes são apanhados com pá e escova e os pequenos com algodão umedecido.
  • Ao diluir um ácido em água verter lentamente o ácido na água e não o inverso.
  • Rotular todos os recipientes.
O laboratório deve estar devidamente sinalizado, com mapa geral e plano de emergência interno. A indicação de localização de extintores, chuveiro, balde de areia, saídas, quadro de electricidade e torneiras de segurança é obrigatória, e deve ser do conhecimento de todos os técnicos.


MATERIAIS:

PIPETA GRADUADA: Medir volumes pequenos e variáveis. Possui precisão superior a proveta. 


PIPETA VOLUMÉTRICA: Mede e transfere volumes fixos de líquidos. Possui grande precisão e exatidão.


VIDRO DE RELÓGIO: Análises e evaporações, não pode ser aquecida diretamente na chama.
ALMOFARIZ COM PISTILO: Trituração e evaporação.

CADINHO: Aquecer substâncias

TELA DE AMIANTO: É um traçado de fios de ferro, tendo um material central apropriado para o aquecimento.


PINÇA DE MADEIRA: Segurar tubos de ensaio durante aquecimento no bico de Bunsen.

DESSECADOR: Usado para guardar substâncias em ambientes contendo pouco teor de umidade.

BALÃO DE FUNDO CHATO: Usado para aquecer e preparar soluções e reações com desprendimento de gases.


BALÃO VOLUMÉTRICO: Para preparar volumes de soluções com maior precisão.


BÉQUER: Preparo de soluções (medir volumes aproximados), aquecimento de líquidos e reações de precipitações.

ENLIEMEYER: Titulação, aquecimento, preparar e guardar soluções.
PROVETA: Medir volumes (intermediários ao Béquer - Pipeta)

TUBO DE ENSAIO: Reações, diluições em pequena escala.

BURETA: Análises volumétricas para dispensar líquidos.

BALÃO DE FUNDO REDONDO: Uso semelhante ao balão de fundo chato, porém mais apropriado aos processos de destilação.


CONDENSADOR: Condensar gases na destilação.


KITASSATO: Usado no processo de filtração à vácuo.

FUNIL DE VIDRO: Usado para transferências de líquido e filtrações.


FUNIL DE DECANTAÇÃO OU FUNIL DE BROMO: Separar líquidos imiscíveis.


PLACA DE PETRI: Usada para cultura de microorganismos e outras utilidades.

BICO DE BUNSEN: Bico de gás, usado para o aquecimento de materiais não inflamáveis.


SUPORTE UNIVERSAL: Quando provido de garras, é usado como suporte de uma grande variedade de aparelhos, como bureta, balão, funil etc.


PISSETA: Usado para lavagens, remoção de precipitados e outros fins.


TRIPÉ DE FERRO: Usado para sustentar a tela de amianto e para equipamentos que são colocados sobre ela.


GARRAS: Servem para montagem e sustentação dos aparelhos de laboratório.


ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO: Colocação dos tubos de ensaio.


PERA PIPETADORA: Destinada ao enchimento e esvaziamento de pipetas, em que uma das válvulas serve para esvaziar o bolbo de ar, outra serve para aspirar o líquido e a última para esvaziar a pipeta.


PIPETADOR: 





























Nenhum comentário:

Postar um comentário