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quarta-feira, 6 de junho de 2012

ANÁLISES INSTRUMENTAL II

SOUTHERN BLOTTING
O método foi batizado com o nome de seu inventor, o biólogo Edwin Southern, e isso fez com que outros métodos de Blot fossem batizados com trocadilhos ao nome de SOUTHERN, por exemplo WESTERN BLOT e NORTHERN BLOT.
Essa técnica permite a visualização de fragmentos de DNA que compõem um genoma complexo. Nessa técnica, o DNA genômico é dirigido por uma ou mais enzimas de restrição e os fragmentos resultantes são separados por eletroforese.
Os fragmentos de DNA são transferidos do gel para uma membrana de nitrocelulose e a seguir expostos a uma solução contendo uma sonda marcada com RADIOATIVO, quimioluminescente ou com fluorcromo.
Para que ocorra a hibridização, esta sonda deverá ser composto de uma molécula de ácido nucleico de fita SIMPLES, que seja complementar em sequencia ao fragmento alvo.


NORTHERN BLOTTING

Essa técnica utiliza o princípio da técnica de SOUTHERN BLOT, entretanto não para detectar um segmento específico de DNA, mas um fragmento de uma MOLÉCULA DE RNA, sendo amplamente utilizada para verificar expressão celular.


WESTERN BLOT
Esta técnica permite a visualização de PROTEÍNAS. É um método em que as proteínas, são separadas por ELETROFORESE em gel de poliacrilamida em presença de SDS (ALTERAR AS CARGAS DA PROTEÍNA) e posteriormente transferida eletroforeticamente para uma membrana de nitrocelulose.
As membranas de nitrocelulose adsorvem proteínas com grande eficiência sendo muito úteis em ensaios QUANTITATIVOS.
A identificação imunológica das frações separadas e transferidas é feita imergindo as tiras de nitrocelulose em solução contendo anticorpos específicos para as frações. Os anticorpos se ligam as frações e são revelados usando uma anti imunoglobulina marcada com uma enzima, para a visualização utiliza-se um CROMOGENO que sob a ação enzimática fornece cor.

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