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quinta-feira, 14 de junho de 2012

FARMÁCIA HOSPITALAR

FARMACOVIGILÂNCIA

Ciência relativa à DETECÇÃO, COMPREENSÃO, AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO dos efeitos adversos e quaisquer outros problemas associados a medicação (OMS, 2002)

RAM (REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO)

RAM é uma RESPOSTA NOCIVA E NÃO INTENCIONAL ao uso de medicamentos e que ocorre em DOSES NORMALMENTE UTILIZADOS em seres humanos para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças. (OMS 1972)

EXEMPLOS DE RAM
- Taquicardia
- Agitação
- Febre
- Rubor
- Tremor
- Prurido
- Alucinação
- Não sedação após anestesia
- Boca seca
- Visão turva
- Urticária
- Morte

EXPECTATIVA DA RAM

1-) ESPERADA - cuja descrição consta na bula
2-) INESPERADA - Cuja descrição NÃO consta na bula e pode ser pouco conhecida ou desconhecida.

FATORES QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO DE RAM

A-) RAM SEMELHANTE A DOENÇA TRATADA.
B-) RAM SEM RELAÇÃO A ATIVIDADE DO MEDICAMENTO.
C-) POLIFARMÁCIA
D-) AUTOMEDICAÇÃO
E-) PERÍODO DE INDUÇÃO LONGO


REAÇÕES ADVERSAS X EFEITOS COLATERAIS = Ação inerente a farmacológica dele

EX.: ASPIRINA

RA = DOR DE ESTÔMAGO
EC = ANTI AGREGANTE PLAQUETÁRIO

ERROS DE MEDICAÇÃO
Qualquer incidente previsível que pode causar dano ao paciente ou dar lugar a uma utilização inapropriada dos medicamentos.
CONCEITO DOS CINCO C:

- Dose Certa
- Medicamento Correto
- Administração ao paciente Correto
- Através da via Correta
- No momento Correto

As falhas em um ou mais dos cinco C produzirá ERROS

CASO DAS ENFERMEIRAS DENVER

Em outubro de 1996, um erro de medicamento (EM) ocorrido em um hospital em Denver ocasionou a morte de um recém nascido devido a administração por via intravenosa de uma dose 10 vezes superior à prescrita de PENICILINA BENZATINA
Como consequência, três enfermeiras foram levadas a julgamento por "HOMICÍDIO POR NEGLIGÊNCIA".
Verificou-se que ao longo do processo de prescrição, dispensação e administração do medicamento que havia conduzido este evento foram produzidos mais de 12 falhas do SISTEMA.

FALHAS
- Medicamento não necessário
- prescrição ilegível
- falta de verificação da prescrição pelo farmacêutico
- falha na rotulagem pelo laboratório farmacêutico
- inexperiência da farmácia e enfermagem

RESULTADO: Absolvição das acusadas.

MOTIVO: Falha no sistema e NÃO de uma pessoa.

CASO 1:
O farmacêutico dispensou a um paciente asmático com infecção pulmonar o medicamento DAONIL, um hipoglicemiante oral, ao invés do correto AMOXIL. Devido a alta dosagem do hipoglicemiante o paciente teve DANO CEREBRAL PERMANENTE

CASO 2:
Uma criança de 1 mês e 19 dias morreu após receber 15 gotas de um BRONCODILATADOR.
A médica que prescreveu afirma que a receita era uma gota para cada cinco mililitros. Entretanto a abreviatura de gotas (g) estava muito junta ao nº 1, dando a impressão de 15. A mãe afirmou que a enfermagem administrou 15 gotas.

CASO 3: 
Paciente 38 anos foi levada ao hospital com hipoglicemia e o médico ordenou verbalmente para enfermeira administrar 1 ampola de GLICOSE EV. A enfermeira por engano pegou, uma ampola de KCl, paciente morreu instantaneamente.

CASO 4:
Paciente pediátrico com dores abdominais. Foi prescrito GLICOSE + BUSCOPAN e auxiliar de enfermagem se confundiu e aplicou CLORETO DE POTÁSSIO. Paciente faleceu logo após a infusão medicamento.

CASO 5: 
Prescrição por telefone de KEFLIN para paciente com fratura exposta de fêmur e auxiliar enfermagem pede na farmácia QUELICIN. Paciente falece por parada respiratória.




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